segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Ano novo

Último post do ano... é tempo de nostalgia e acima de tudo de fazer balanços, ou então podemos sempre cair no cliché e anotar as resoluções para 2015.

Nostalgia... Há sempre coisas que nos deixam saudades e tenho a certeza que houve momentos bons em 2014 que gostaríamos de repetir. Se de repente achas que não tiveste momentos bons e que foi tudo mau e estás com muita esperança que 2015 vai ser o ano da tua vida, revê outra vez o ano 2014. Por as vezes o truque para termos momentos felizes está em saber saborear as coisas simples da vida como ler um bom livro, ver um bom filme, ter um bom encontro com amigos, entre outras coisas igualmente agradáveis. 

Balanços... que correu bem? que correu mal? que poderíamos ter melhorado? A verdade é que a mudança de ano é um óptimo momento para agendarmos uma revisão dos objectivos e do tipo de trabalho que andamos a desenvolver para a nossa vida. Por mais perfeitos e eficientes que sejamos há sempre pontos que podemos melhorar! 

As famosas resoluções. É sabido que 90% dos desejos que temos para o ano seguinte caem em esquecimento ao longo do ano. Depois das épocas festivas voltamos a cair na rotina e vemos que aquilo que nós desejamos afinal não era assim tão importante. 
Sinceramente, acompanhando o balanço devem sempre vir pontos a melhorar e o cliché das resoluções para o ano seguinte é um bom exercício. Portanto, vou partilhar com vocês algumas dicas para cumprirem as resoluções a que se propõem este ano - Dicas para concretizar as resoluções de 2015:
  • Escolher pontos que queiramos mesmo mudar e não porque são os que toda a gente mete no facebook (toda a gente gostava de ser mais magra, mas quantos de nós queremos MESMO ser mais magros);
  • Escolher coisas pequenas e evitar sermos demasiado ambiciosos;
  • Criar realmente uma lista palpável, para não nos esquecermos dela ao longo do ano, e para mantermos o foco nos pontos importantes;
  • Avaliar se os objectivos de 2014 foram concretizados e se sim, pensar no quão contentes nós ficamos por causa disso e como gostaríamos de repetir este ano.

Da minha parte criar o blog e ligar mais à escrita é um ponto que concretizei este ano. Chegar ao final do ano e ter mais de 320 visualizações fazem-me acreditar que esta aposta está "ganha" (cá está, também não vale a pena sermos excessivamente ambiciosos). Gostava de te agradecer por teres ajudado a concretizar este nosso pequeno sucesso. És a razão para qual eu partilho estes posts. Muito obrigada.

Quanto às minhas resoluções: espero que em 2015, consiga manter o meu peso (sei que é difícil principalmente porque este Natal "aspirei" as broas e o chocolate todo cá de casa) e que possa partilhar com vocês mais alegrias minhas e alguns dos ensinamentos que vou tendo. 





segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

O Natal

O Natal é nostalgia
O Natal é alegria
O Natal é o tempo
De viver a vida sem tormento

No Natal
O centro comercial
Tem mais cor e magia
Que o carnaval

O Natal é dar e receber
O que o nosso coração tem de bom
O que menos importa é ter,
Mantendo a generosidade como dom

Nesta época natalícia
Dá com o coração
Esta época é propícia
Às vezes, a não ouvir a razão

Um feliz natal vos quero desejar
Com muita paz no vosso lar!



segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Banda Sonora Natalícia

Eu sei que é um cliché, mas eu não resisto a partilhar com vocês música natalícia.. É algo que eu adoro, aliás eu passo o ano inteiro a ouvir este "género" musical. Assim, vou fazer um meu top 5 de músicas de Natal, algumas músicas irão ser mais recentes, outras serão clássicos e tentarei abranger diversos estilos musicais:

1-Primeiro lugar, este clássico:



2-Agora numa vibe mais virada para o jazz:


3-Esta é absolutamente irresistível:


4-Outro clássico que conheço desde que me lembro:


5-Por fim, e não menos importante:



Se tiveres a tua música natalícia preferida e a quiseres partilhar está a vontade :-)

Com esta banda sonora podem começar a preparar a chegada do Natal.... Deixo-vos o desafio de tentar partilhar um bocadinho da vossa alegria com todas as pessoas que vos rodeiam e assim tentarem dar um bocadinho mais de vocês próprios. Não precisamos de ser super heróis para sermos grandes na vida, por vezes estarmos atentos e ter pequenas atitudes nos momentos certos para fazer grandes acções!

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Simba

Sempre fui daquelas pessoas que achava ridículo ver outras pessoas chorar pelo falecimento do seu animal de estimação. Que coisa mais estranha? Se fosse pelo vizinho não choravam, agora chora pelo animal. Pelo amor de Deus, o vizinho é humano o animal, um animal, porquê de tanto sofrimento?
Mas a verdade é que nunca tinha tido um animal de estimação, muito menos tinha passado por essa experiência. Como tal era impossível ser capaz de perceber essas pessoas.

Há uns 3 anos estava de férias e encontramos uma gata com 3 semanas de vida. Provavelmente teria sido abandonada pela sua mãe, porque não vimos outros gatos na zona, e foi andado até um poiso que tinha achado seguro. Com a premissa de não querermos animais de estimação, porque é chato, tentamos fazer com que alguém ficasse com a gata. O tempo passou e chegámos ao final das férias sem ninguém ter querido a gata, deste modo fomos “obrigados” a ficar com ela. E assim começa a nossa história com a Simba (o nome não é muito criativo, mas foi o que a madrinha lhe deu).

Veio para casa e não era, nem nunca foi, uma gata muito afável, muitas vezes fugiu aos donos e aos mimos que lhe queríamos dar. Pela nossa mente muitas vezes passou pela cabeça que não gostava de nós, mas depressa ela compensava indo para o meu colo quando estudava, quando vinha ter comigo quando acordava e em tantas outras situações.

Há um mês que a minha gata praticamente deixou de comer e beber, sendo que a única explicação que encontramos foi o facto de eu e o meu irmão já não estávamos em casa durante a semana. E hoje, devido à sua depressão (sim é verdade os gatos têm depressões) a gata faleceu. Percebi muitas coisas hoje, 1- que a gata sempre reconheceu o que nós tínhamos feito e sempre gostou de nós; 2- hoje sou uma daquelas pessoas que não compreendia há 24h atrás.

A verdade é que o vizinho é um humano, sim , sem qualquer dúvida, mas apenas partilhamos um espaço físico e não um espaço emocional em que se trocam coisas que são impossíveis de explicar.... Uma gargalhada dada porque a gata estava no sítio mais improvável, o gosto que era fazer-lhe festinhas ou chegar a casa e vê-la, entre tantas outras coisas que irão sempre ser nossas. 

Em suma, estou a sentir um turbilhão de sentimentos neste momento, como devem imaginar. Sem dar por mim, as lágrimas correm-me e sinto coisas antagónicas, por um lado apetece-me rir com o ridículo e ironia da situação, por outro sinto-me mesmo triste e com falta da minha gatinha. E com isto volto a aprender do ridículo que é apontar o dedo a alguém ou a qualquer atitude. Ninguém está imune às críticas que se fazemos deliberadamente aos outros. A aceitação e tentativa de compreensão é algo muito humano, generoso e adulto. Porque nós só percebemos aquilo que nós vivemos, todo o resto podemos tentar perceber e compreender, mas a verdade é que tais sentimentos empáticos são um mistério, como o fim do arco-íris que nunca conseguiremos alcançar.  


segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Ser ex não significa o fim de tudo


Tal como vocês, espero, tenho relações completamente distintas com os meus ex namorados. Desde melhor amigo, ao extremo de passar na rua e não cumprimentar, eu tenho na minha curta lista. Este resultado não é apenas fruto das minhas alterações hormonais, também é influenciado por tudo o que se passa desde o momento do "acabou".

O que difere para haver destinos tão antagónicos? Eu sou a mesma pessoa...
 Mas a verdade, é que nós adequamos as nossas atitudes de acordo com o nosso interlocutor. Logo, a culpa não está exclusivamente em mim. 


Depois de muito pensar, chego à conclusão que a palavra chave é simplesmente: RESPEITO. A ideia de que quando se acaba ambos têm toda a liberdade do mundo e depois continuamos todos amigos como nada se passasse é totalmente utópica e completamente irreal. Amar uma pessoa hoje e amar outra pessoa amanhã é a maior prova de que nunca se amou a primeira. E respeitar alguém é confiar e ser sincero, aliás isso é a base de qualquer amizade. 

Quando acabas com alguém e partes para os braços de outra pessoa, só criticas a pessoa com quem estiveste, ou quando tratas mal alguém porque essa pessoa acabou contigo/ ou porque não podes ver a tua outrora metade à frente, entre outros cenários possíveis: não podes esperar como recompensa a amizade que tiveste da outra pessoa. Todos nós temos o direito de lutar pelo amor próprio, custe o que custar. Por outro lado, é claro que acabar com alguém te dá o direito a fazer estas "coisas todas más", e a maior parte das vezes até é o que nos apetece, quando estamos a quente. Mas se esperas uma amizade este não é definitivamente o caminho a seguir.

Após o termino da relação, ambos passam por um estado extremamente sensível, em que nenhum sabe comportar-se perante a outra pessoa. Antes dava um beijinho, o que devo fazer agora? Apetece-me dar um abraço, será que o posso fazer agora? Posso dizer isto? Posso dizer aquilo? Fazer isto vai irritá-la(o), não fazer vai chateá-lo(a). Isto é a coisa mais natural acontecer, em muitos casos ambos não conseguem lidar com estas dúvidas e com o sentimento de perda e voltam a namorar, noutros casos é um período decisivo para a relação entre os 2. 

Se ao acabarem, não haver historial de traições e afins (mais uma vez a palavra de ordem é respeito) uma amizade é um cenário perfeitamente possível. A amizade entre 2 ex-namorados constrói-se na base do diálogo e, cá está, do respeito. Diálogo com a verdade, o que correu mal? que queres de mim? como vai ser agora? ver como se sentem quando estão um com o outro; a permissão e a abertura (e o respeito) entre os 2 para discutir todas estas temáticas abre a porta para uma amizade especial entre os 2. Isto não é algo impossível, que se vê nos filmes, é real. Agora exige muita força de vontade, paciência e persistência. 

Conclusão, o facto de serem 2 ex-namorados não é obriga a se tornarem em 2 estranhos. Poderá ser uma oportunidade para re-construir uma relação em que há um fundamento mais estável do amor entre os 2, ou uma oportunidade para os 2 virarem para o caminho de amizade. Agora qualquer uma das 2 hipóteses está directamente relacionada com o respeito que temos pelo outro, sendo que a distinção entre os 2 cenários feita, apenas pela presença ou ausência de amor.




Desejo um feliz Dezembro a todos!