segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

"Quem nunca errou que atire a primeira pedra"


Há dias estava num daqueles dias em que múltiplos ingredientes se unem para dar origem a uma receita desastrosa. Dormir pouco, ansiedade, com o corpo ainda a recuperar da gripe fazem com que andemos sem paciência e com o nosso nível de tolerância bastante baixo. Bastou algo sair 1 mm do planeado, ou daquilo que considero correcto, e a guerra instalou-se. Dado ao estado de alma, a guerra foi por motivos ridículos e sem qualquer importância, mas deu-me para reflectir.

Visto que ninguém tem tempo a perder, vamos imediatamente passar à questão fulcral: quantas e quantas vezes nós não temos as armas prontamente apontadas para os pequenos erros dos outros?! Julgamos as pessoas, catalogamos os nossos pares a partir de pequenas atitudes. Para os outros não há desculpas válidas como: teve insónias, está com problemas familiares ou está doente. Não, o primeiro pensamento, vá lá, 70% das vezes é: "este passou-se" ou então "sempre foste assim e nunca dei por nada?". Quantas e quantas vezes nós não temos uma primeira má impressão que se vem a verificar que um erro de julgamento nosso? Porque é que nos isto acontece?

Tal como nós esperamos que quem nos rodeia perdoe os nossos (sempre) pequenos erros, apenas porque hoje não estamos nos nossos dias, vamos tentar ser compreensivos para com eles, tentar perceber o porquê de tal atitude e se possível ajudar com alguma coisa que possamos fazer... A melhor forma de mudar o mundo, é mudar o mundo de alguém que nos está próximo!

Sem comentários:

Enviar um comentário