segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Sei lá - passos para um encontro

Ontem à noite dei por mim a ver o filme "Sei lá" inspirado no romance com o mesmo título. Hoje o objectivo deste post não é criticar o filme, mas sim o estado melancólico-depressivo que mergulhei desde então e que deu origem a este post.

Para quem não conhece o filme, este poderá ser descrito duma forma muito resumida e simples como: mais uma história inspirada na série/livro o Sexo e a Cidade. Como tal aborda os relacionamentos amorosos de 4 raparigas. Acho que qualquer mulher ao ver aquele tipo de filme começa a mergulhar no seu próprio "eu" e acaba por começar a fazer contas à vida. No meu caso, deu-me para pensar há quanto tempo eu não tenho um date decente. 

Qualquer mulher, por mais despistada e aérea que seja, gosta ocasionalmente, de se arranjar para um evento/ encontro. E se for para um primeiro encontro há toda uma série de passos que têm que ser dados: 
  • Momento zero: o pedido. Quer seja vindo do nada, quer seja algo que estejamos muito tempo à espera quando ouvimos o "queres ir..." é sempre um momento especial. Claro que após o mesmo não gritamos um "sim" que denuncie todo o nosso entusiasmo; é sempre preciso parar um pouco para respirar e para podermos analisar as nossas recheadas agendas (mesmo que saibamos que não tenhamos nada marcado).
  •  Toda aquela adrenalina do não saber como se vestir; que maquilhagem usar; se a roupa é demais ou muito básica; quais os melhores acessórios; e não menos importante se a aparência final não denuncia o tempo real que nos demoramos a preparar. 
  • A chegada ao local, pelo menos 15 minutos depois da hora e não é porque demoramos muito tempo a arranjar-nos é sim porque temos sempre muitoooo que fazer; aquele friozinho na barriga quando estamos à procura daquele alguém e esperamos que olhe para nós. No calor do momento é algo horrível e o que mais queremos é desaparecer dali, mas no fundo é tão único e especial.
  • Será que estou a falar demais? Este silêncio será normal? Devo contar isto? Devo falar sobre aquilo? Que quer dizer aquele franzir de olhos? OMD ele sorriu!!! São todos pensamentos que vamos tendo ao longo do encontro. A sério homens, nem vos passa pela cabeça a quantidade de contas que fazemos ao longo duma conversa banal...
  • O pós jantar e afins, o momento da despedida, aqueles segundos em suspense a pensar se ele nos beija ou não. Mais um momento de grande tensão e cálculo: oi?! ele deu um beijinho mais para o centro será que ele quer um beijo? ele está a olhar para os meus lábios, será um sinal? No final deste passo podemos ou ir radiantes para casa ou a chorar porque (ainda) não houve o tal beijo.
  • Quando é que ele vai ligar a marcar outro encontro? Ou então, eu adoro que me enviem SMS nessa noite a dizerem que gostaram do encontro e que querem repetir. 
Apesar de toda a tensão sofrida ao viver estes passos, acabo sempre por me divertir e de gostar destas coisas. E aqui deixo a música que ouvi que fez descobrir o sol depois de toda a tempestade que mergulhei ao fazer o balanço pós-filme: 


segunda-feira, 24 de agosto de 2015

O que não usar na praia

Provavelmente vocês já acabaram a vossa época balnear, mas decidi partilhar com vocês o grande conhecimento que tenho desenvolvido este verão. Após os meses de Julho e Agosto de intenso estudo e observação à moda swimwear (fatos de banho e afins) posso escrever com toda a certeza: triquinis não são para ser usados por todas as pessoas. 

Quantas e quantas vezes não nos acontece ao estar a folhear catálogos e revistas de moda e vemos um modelo que é mesmo apetecível. Desde logo desenvolvemos um estado de obsessivo compulsivo em que só pensamos no tal modelo até que o vemos, experimentamos... e cá está: não nos fica bem :-(. Neste contexto, os triquinis são modelos de praia bastante atractivos, estão na moda, as gurus da área aconselham a que tenhamos e usamos um, porém ou és muito magra e fica-te bem, ou então não uses. A sério, confia em mim o triquini evidencia qualquer quilinho a mais que tenhas na barriga. Eu própria não uso, porque fica mesmo deselegante. 

Lamento imenso se "estraguei" o dia a alguém, mas eu tinha que alertar para esta temática. Custa-me ver tanta gente na praia que poderia usar coisas lhes ficariam melhor e optam pelo modelo errado. A moda existe para evidenciar o que de bom há em nós, e normalmente a barriga não é o spot onde queremos atrair as atenções.  

Em suma: se tens um IMC superior a 21,5 não uses triquini!!!




segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Sugestão de livro para as férias

Olá meus caros amigos,

Para mim um dos maiores prazeres da vida é ler na praia, a apanhar banhos de sol e a ouvir o mar. Por vezes antes deste cenário idílico acontecer, existe uma questão fulcral: que livro escolher?

Hoje poderia sugerir um livro que foi um best-seller e que toda a gente fala, mas prefiro optar por livros menos comuns e que merecem a nossa atenção. Assim, vou-vos apresentar o livro Amores Secretos de Kate Morton. Livro que começa de mansinho e até um pouco confuso que rapidamente agarra pelos vastos mistérios que se vão desenvolvendo ao longo da trama. Tem uma escrita peculiar que vai incidindo ao longo de algumas personagens chave. É como qualquer bom livro, o final é mesmo inesperado. As 50 últimas páginas escondem uma reviravolta inesperada. 



Antes do final do meu post gostava de salientar a última frase que aparece na foto: "Nunca descartes a possibilidade de chegares a uma resposta que nenhuma das actuais teorias prevê". Foi a minha frase preferida de toda a obra! 

Boa semana com boas leituras :-)




segunda-feira, 10 de agosto de 2015

S. Miguel Açores

Considero-me uma sortuda por já ter ido 2 vezes a S. Miguel. Esta ilha pertence à zona autónoma dos Açores, Portugal. Para quem não conhece aqui ficam 5 fotos que tenho a certeza que vos vai despertar a vontade de conhecer.



 Furnas



Parque Terra Nostra


 Lagoa das 7 Cidades





Ilhéu de Vila Franca do Campo

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

"Cidades de Papel"

Esta semana fui ver o tão esperado filme: "Cidades de Papel". Pessoalmente, para quem havia visionado o magnífico filme "A Culpa é das Estrelas" fica um bocadinho decepcionado com o mais recente. É que o primeiro filme adaptado ao cinema de John Green é tão grande que dificilmente haverá algo que o ultrapasse.

Mesmo assim a mensagem que é passada no filme merece não só a nossa atenção como o visionamento do filme. Nunca é demais relembrar a importância de ultrapassar a nossa zona de conforto. Então agora que se aproximam as férias e que temos mais tempo para pensar em formas de ultrapassar as barreiras e cordas que nos prendem ao quotidiano...

O que diferente posso fazer? Não o faço por medo? Do que tenho medo? Qual a melhor loucura que poderia fazer na minha vida? Porque não a realizo? O que me prende? São perguntas pessoais que merecem a procura de respostas para uma posterior atitude em prol de deixarmos de existir para começarmos a viver!!! 

P.S.: Saiu mais um artigo sobre o meu trabalho no blog: Parabatai Books